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Escolher bem a roupa de cama é estratégia para dormir melhor no calor

Tecidos sintéticos, como o poliéster, tendem a esquentar mais e não deixar o corpo transpirar - Getty Images
Tecidos sintéticos, como o poliéster, tendem a esquentar mais e não deixar o corpo transpirar Imagem: Getty Images

Marina Oliveira e Thaís Macena

Do UOL, em São Paulo

29/01/2014 14h53

No verão, com temperaturas elevadas inclusive durante a noite, dormir bem e confortavelmente não é tarefa das mais fáceis. O calor nos deixa mais agitados e, como se não bastasse, ainda pode provocar a transpiração excessiva. Porém, todo esse mal estar tende a ser amenizado se as roupas de cama forem adequadas, capazes de absorver a umidade do suor e se manterem mais leves e frescas no correr do sono. 

Segundo a designer de interiores Fabiana Visacro, os lençóis mais indicados para os meses quentes são os feitos de fibras naturais, pois permitem a transpiração. Nessa categoria entram o algodão, o linho, a seda natural e o percal  (trama fina e composta por fios penteados, geralmente de algodão). Alternativas são o modal (feito de uma fibra extraída da madeira) e o bambu, que absorvem a umidade e são bem macios e confortáveis.

“O modal e a fibra de bambu ainda têm vantagens extras: secam muito mais rápido que o algodão e mantêm o aspecto 'novo', mesmo após muito tempo de uso”, afirma a coordenadora do treinamento de consultoras do Mundo do Enxoval, Karen Jorge. Por fim, os lençóis feitos de malha são uma opção mais barata e útil. Leves, eles amassam pouco e, por isso, são perfeitos para levar na mala, porém, tendem a ser um pouco mais quentes. 

Atenção aos detalhes

Outro fator a ser observado é a quantidade de fios que compõem a trama, pois ela influencia na sensação térmica que os lençóis e fronhas vão proporcionar. De acordo com Jorge, quanto maior o número de fios, mais fechado será o tecido, o que dificulta a passagem do ar. Por esse motivo, o indicado é que as peças a serem usadas no verão tenham, no máximo, 300 fios.

Na hora da compra, também vale conferir, na etiqueta, a composição da fazenda. O ideal é que a quantidade de fibras sintéticas, como o poliéster, não exceda 40% da peça. “O cetim, por exemplo, quando mesclado com fibras sintéticas, pode se tornar mais desconfortável e quente”, explica a designer de interiores. Todavia, as misturas de fios naturais, em um mesmo tecido, não colocam em risco a qualidade e o frescor da roupa. Sendo assim, mesclas de algodão com modal, linho com algodão ou seda com algodão também são boas escolhas.