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Adapte o vestido de noiva para cerimônias mais tradicionais sem abrir mão do modelo desejado

Se a cerimônia religiosa for mais tradicional, é recomendável evitar decotes e transparências   - Thinkstock
Se a cerimônia religiosa for mais tradicional, é recomendável evitar decotes e transparências Imagem: Thinkstock

Cecília Leite

Do UOL, em São Paulo

22/10/2012 07h15

Durante a primavera e verão, o ideal é apostar em vestidos mais fresquinhos. No entanto, muitas vezes, o modelo pode ser ousado demais para uma cerimônia religiosa mais tradicional e aí, se a noiva fizer questão de subir ao altar sem abandonar o modelo dos sonhos, é preciso ter alguns cuidados. Decote profundo, tomara que caia e transparências encabeçam uma lista de opções fashion que não agradam em nada as igrejas mais tradicionais. Muitas vezes, os locais mais rigorosos, até dão mantos para as noivas se cobrirem.

Para não trocar totalmente o vestido de noiva por um modelo mais fechado e nem perder a elegância no altar, o UOL Casamento conversou com as estilistas Lethicia Bronstein, Bibi Barcellos e Solaine Piccoli, para desvendar quais são os acessórios em alta que a noiva deve investir para cobrir decotes e detalhes sensuais, que podem ser um problema durante a cerimônia religiosa. 

Dependendo do véu, as noivas conseguem cobrir boa parte do corpo, mas se for necessário esconder o busto, elas podem optar por peças de renda em algodão. "O mercado está inundado de rendas baratas, que são bonitas, mas são feitas de náilon ou poliamida, materiais que dão muito calor. O ideal é escolher uma renda de algodão ou algodão com seda. Indico a renda chantilly francesa, porque não esquenta tanto e deixa a peça com um visual mais romântico", explica Bibi, que também aconselha o uso de peças destacáveis. "Uma alça larga de renda pode criar uma ilusão mais comportada para o tomara que caia, por exemplo. Depois, na hora da festa, é só tirá-las. O processo é simples, porque dá para prender com pequenos imãs e ainda surpreende os convidados que, normalmente, não esperam a transformação."

Se preferir uma solução que não seja destacável, Lethicia indica os boleros. "Os modelos com manga curta podem ser uma ótima alternativa em estações mais quentes. Eles têm um diferencial que é uma manga mais bufante, mais desenhada e, consequentemente, mais chamativa. É interessante pensar que, quanto mais simples o vestido, mais a noiva pode abusar do bolero. Isso funciona também ao contrário. Quanto mais o vestido for trabalhado, mais simples o bolero deve ser", lembra.

Apostar em uma gola que pode ser retirada depois da cerimônia é outro truque prático e fácil de reproduzir com a ajuda de um estilista. Para Solaine, a mais adequada é a gola Dior. "A gola Dior pode ser confeccionada em organza ou tule e combina muito com um modelo tomara que caia. Além disso, pode servir para cobrir os ombros e as costa e deixa a noiva com um ar de princesa", diz.

Se a intenção é conseguir fugir dos acessórios mais pedidos, como o bolero e a gola super elaborada, um terninho pode ser a escolha certa para as noivas que gostam de inovar. "Além de ter ótimo caimento, o terninho contrasta com vestidos delicados. Eles dão um ar mais sério para a noiva que, depois, na hora da festa, se revela uma mulher sensual e poderosa. É uma peça chique e que, normalmente, veste bem",  garante Lethicia.

Já a estola, velha conhecida das mulheres, dá conta do recado, principalmente quando o intuito é disfarçar o decote. "A minha sugestão é uma estolinha leve, bem verão, feita em renda com algodão na composição", diz Bibi.

Para a noiva extravagante que pretende brilhar do altar, Solaine avisa que o spencer --peça que funciona quase como uma blusinha, de manga bem curta e com ombreiras, feita para usar por cima do vestido-- é um acessório bem interessante.  "Dá para bordar as mangas e as ombreiras com bordados feitos em vários tamanho de pérolas diferentes. As pérolas estão muito em alta e transmitem um ar de verão para o vestido", conclui.