Mães autoritárias podem criar filhas com distúrbios alimentares
Um estudo recente mostrou que mães autoritárias e dominadoras podem criar filhas com habilidades sociais limitadas e que sofrem de distúrbios alimentares. A pesquisa foi realizada pela Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, e publicada online em setembro de 2013 no "Communication Monographs".
De acordo com o estudo, o relacionamento com a mãe está entre os principais fatores que definem o desenvolvimento da filha em relação a habilidades sociais. A interação com a mãe tem um papel mais forte do que a dinâmica familiar de forma geral.
Entre as famílias que participaram do estudo, ficou claro que, nos casos de mães dominadoras ou que faziam críticas desmedidas, a filha tendia a ter problemas para se relacionar.
Essa falta de habilidades sociais está associada a uma probabilidade maior de apresentar distúrbios alimentares, insatisfação com o próprio corpo, exagero na prática de exercícios com peso e, de forma geral, falta de autoestima.
Para realizar o estudo, pesquisadores levantaram informações sobre 286 famílias compostas por mãe, uma filha adulta (idade média de 21 anos) e um filho adulto.
Todos os filhos analisaram como era seu relacionamento com cada membro da família, mas somente as filhas fizeram uma autoavaliação e foram avaliadas pelas respectivas mães em relação à capacidade de estabelecer laços saudáveis com outras pessoas.
As filhas também se autoavaliaram em quesitos como autoestima, depressão, solidão, percepção do próprio corpo, dieta e preocupação com a alimentação. O resultado do estudo provou que relacionamentos tumultuados por mães dominadoras podem prejudicar o futuro das filhas.
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