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Você nasceu para ter filhos?

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Se você tem dúvidas sobre a sua vocação para a maternidade ou a paternidade, faça o teste elaborado com a consultoria da psicóloga Cláudia Bruscagin, professora no curso de especialização em Terapia Familiar e de Casal da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

  • Sim, é só vencer o medo

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    Além de gostar de crianças, você demonstra ter estrutura para gerar e educar filhos. Mas, até por senso de responsabilidade, pode estar inseguro para dar esse passo. Contudo, a psicóloga Cláudia Bruscagin diz que o medo é natural e não significa falta de preparo. "O novo sempre nos assusta, ainda mais se for algo que sabemos que mudará nossa vida permanentemente", diz. Ela aconselha que o casal reflita e converse sobre o assunto e até que busque experiências de outros casais. Contudo, é bom saber que a vida não permite controlar todas as situações. "Se o casal ficar esperando o melhor momento, possivelmente não viverá a experiência", afirma Cláudia.

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  • Não, tem outras prioridades

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    Nem todas as pessoas nasceram para ter filhos e suas respostas indicam que, nesse momento, você faz parte do grupo que consegue viver perfeitamente bem em outros modelos de família. Tudo certo, desde que essa seja uma decisão amadurecida pelo casal. "Conheço vários casais que decidiram não ter filhos por terem outros planos (de carreira, estudos, viagens etc.) e que estão bem assim; não se sentem incompletos, porque não é o filho que completa o casal", diz a psicóloga Cláudia Bruscagin. Todavia, é preciso estar pronto para as inevitáveis cobranças. "Mas, se a decisão é dos dois, o casal, unido, dará conta de lidar com as pressões", diz a psicóloga.

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  • Sim, mas não agora

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    Você demonstra carinho e interesse por crianças, mas ainda precisa abrir espaço em sua vida e agenda profissional, além de estruturar melhor a vida financeira. Cuidado com decisões precipitadas. "Nos dias de hoje, muitos casais não param para refletir se querem realmente ser pais ou não, não pensam nas grandes mudanças que terão de fazer para poder participar da educação, para criar, de fato, os próprios filhos, em vez de terceirizar essa tarefa", diz a psicóloga Cláudia Bruscagin. Refletindo com tranquilidade, sem ceder às pressões externas, você saberá identificar o melhor momento para a chegada de mais um membro à família.

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  • Não, mas teme ser julgado

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    Você tem algumas ideias bem tradicionais a respeito do conceito de família; acha que um lar só fica completo quando há filhos e, por isso, talvez se sinta na obrigação de dar esse passo, que outros amigos e parentes já deram. Mas é importante saber que, por trás dessa visão, pode estar escondido algum preconceito, já que hoje em dia existem diferentes modelos de família. "É preciso sair do piloto automático, parar e conversar com o par. Essa tem que ser uma decisão do casal, sem influências externas. Lembre-se de que filho a gente não devolve nem demite, é para a vida toda", diz a psicóloga Cláudia Bruscagin.

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