O quanto você mente?
Descubra, fazendo o teste elaborado com a consultoria de Jessye Cantini, psicóloga clínica pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e Marcelo Felippe, professor do INAp (Instituto de Neurolinguística Aplicada do Rio de Janeiro).
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Por distração, você perde a hora e chega atrasado a um jantar de negócios. O que diz?
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Sua mãe lhe dá um presente e você não gosta. Qual é a sua reação?
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Você achou o novo visual do seu melhor amigo bastante esquisito. Você comenta com ele?
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Seu par prepara um jantar especial, mas você acha a comida muito temperada e mal consegue comer. Você...
- Inventa uma dor de estômago repentina e lamenta não poder saborear o prato.
- Faz um esforço para terminar a refeição. Não quer magoá-lo.
- Diz que nunca comeu nada tão saboroso, mesmo estando o prato praticamente intocado.
- Diz ao par que ele precisa aprimorar os dotes culinários e sugere pedirem uma pizza.
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É aniversário do seu amigo, mas você não quer gastar com presente. Você diz a verdade?
- Diz que não achou nada com a cara dele e que vai procurar algo com mais calma. Mas esse dia nunca chega.
- Sim, sem pensar duas vezes. Acredita que a amizade de vocês está acima dessas convenções.
- No dia comenta que não teve tempo de comprar uma lembrança, mas que fez questão de ir cumprimentá-lo.
- Cumprimenta o amigo de maneira calorosa, mas evita falar em presente.
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Você já inventou alguma habilidade para deixar o currículo mais atraente?
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Você pega dinheiro na carteira de seu par sem dizer nada, mas ele percebe. Você...
- Embora pretendesse devolver o valor, pede desculpas e diz que isso não vai se repetir.
- Explica que não avisou por esquecimento, ofendido pelo par imaginar que você não contaria.
- Diz que não faz ideia de quem pegou o dinheiro, mesmo não tendo mais ninguém em casa.
- Nega, por vergonha. E depois, sem que ele perceba, repõe o dinheiro.
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Seus amigos estão conversando sobre um assunto do qual você não sabe nada. Como lida com a situação?
Tão sincero que ofende
Tão sincero que ofende
Se tem algo que você não tolera é mentira. Por isso, diz sempre a verdade, doa a quem doer. Cuidado, agir assim pode acabar magoando quem convive com você! "É sempre possível dizer a verdade de forma suave e, o melhor, sem ofender ninguém", afirma o especialista em Neurolinguística Marcelo Felippe. Segundo o professor, avaliar diariamente os próprios comportamentos e buscar mais conhecimentos sobre comunicação pessoal são formas de aprender a não exagerar na dose e evitar o "sincericídio".
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Só para tirar vantagem
Só para tirar vantagem
Você acredita que não existe problema algum em falar uma mentirinha de vez em quando, não é? Na verdade, você é frequentemente tentado a usar esse expediente para se livrar de problemas ou para tirar proveito de uma situação. É um risco. "A verdade acaba sempre aparecendo. Portanto, ao invés de mentir para se promover, por exemplo, procure se preparar melhor para aquilo que almeja", diz o especialista em Neurolinguística Marcelo Felippe. Não se iluda: quando uma mentira é descoberta, a confiança tende a acabar ou se fragilizar.
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Mente sem culpa
Mente sem culpa
Tudo indica que, para você, mentir já se tornou um hábito. Às vezes, até mesmo você já não consegue diferenciar o que é verdade naquilo que diz. "Pessoas assim veem na mentira um caminho simples para conseguirem o que querem ou evitarem o que não querem. E essa recompensa rápida reforça o comportamento, principalmente se elas percebem que conseguem mentir impunemente", explica a psicóloga Jessye Cantini. Fique atento, pois, a qualquer descuido, você pode perder a confiança das pessoas e acabar excluído dos grupos nos quais convive.
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Mente para não magoar as pessoas
Mente para não magoar as pessoas
Você tem tanto medo de chatear as pessoas de quem gosta que, às vezes, prefere mentir só para não desagradá-las. "Falta-lhe assertividade, que é o ato de expressar pensamentos e sentimentos de forma sincera sem ser agressivo ou passivo. É a comunicação direta e objetiva", explica a psicóloga Jessye Cantini. Agindo assim, você pode acabar explodindo um dia ou, pior, viver reprimido em função dos outros. Não tenha medo de expressar suas ideias e sentimentos.
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