Você é gordofóbico?
O preconceito em relação a quem está acima do peso pode até ser velado, mas existe. Descubra se você julga pela aparência, a partir do teste elaborado com a colaboração da psicanalista Joana Vilhena, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro
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Uma garota que está bem acima do peso passa com um garoto sarado, ou vice-versa. O que lhe vem à mente?
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Na sua opinião, por que as pessoas são gordas?
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Na empresa, dois colegas podem integrar sua equipe: um é gordo, outro é magro. Com quem fica?
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O que você acha das marcas que não fabricam roupas do tamanho G em diante?
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Uma pessoa da família vem apresentar o namorado, que é gordo. O que você diz aos demais?
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Na lanchonete, você vê uma pessoa que está acima do peso comendo sanduíche. O que pensa?
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Na academia, você deve fazer par com uma pessoa obesa para um exercício. Como reage?
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Quando vê uma pessoa gorda, do sexo oposto, extremamente bem-vestida, o que lhe vem à mente?
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Qual dessas máximas representa melhor o seu ponto de vista em relação à aparência?
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Quando um famoso que sempre foi gordo aparece na mídia magro, o que você conclui?
Sim, muito
Sim, muito
Para você e boa parte da sociedade, manter-se magro é quase um dever moral. Afinal, por que conviver com uma aparência que não obedece aos padrões se há tantas práticas que possibilitam modificar essa característica? "Trata-se de um julgamento feroz e que, muitas vezes, pode se traduzir em reações hostis ou agressivas", diz a psicanalista. Para driblar o preconceito, ela aconselha analisar a relação com o próprio corpo. "Quem não se dá bem com o espelho tende a projetar isso no outro", explica
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Sim, mas ainda não se deu conta
Sim, mas ainda não se deu conta
Você aceita, sem questionar, vários estereótipos a respeito das pessoas que estão acima do peso: acredita, por exemplo, que elas são mais lentas ou que precisam compensar a questão estética com mais simpatia ou um dom de divertir fora do comum. "Não deixa de ser uma avaliação moral depreciativa. A grande transgressão do gordo é que ele não aderiu à regulação severa em relação ao próprio corpo, que é uma máxima atual. Mas é preciso considerar o direito de livre escolha, além de questionar o discurso hegemônico que diz que só fica gordo quem quer", diz a psicanalista
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Não, nem um pouco
Não, nem um pouco
Aparentemente, você é o tipo de pessoa que evita julgamentos precipitados e prefere analisar as situações a fundo antes de posicionar-se. Além disso, valida e convive bem com as diferenças. Não entende a transgressão dos padrões, incluindo os estéticos, como uma agressão pessoal, como ainda é comum em nossa sociedade. Aliás, vai na contramão disso. "Quem convive pacificamente com o diferente tende a rechaçar a cultura de narcisismo e individualismo exacerbados", afirma a psicanalista
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Não mesmo, até prefere os gordos
Não mesmo, até prefere os gordos
Você tem afinidade com as pessoas que estão acima do peso, não as considera inferiores por causa da aparência, ao contrário: acha que os gordos, em geral, são mais atraentes, inteligentes e fáceis de conviver. O que também pode ser uma espécie de preconceito às avessas. "O ideal é evitar generalizações e polarizações, pois esse tipo de análise desconsidera vários matizes da diferença, que deve ser sempre encarada com respeito, como algo enriquecedor para a convivência", diz a psicanalista
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