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11 curiosidades de escolas ao redor do mundo

Getty Images
Imagem: Getty Images

Colaboração para o UOL

16/02/2016 12h44

Diferentes países, culturas e ambientes fazem com que as escolas ao redor do mundo tenham várias particularidades na hora de transmitir conhecimento às crianças e aos adolescentes. Pensando nisso, o UOL reuniu algumas curiosidades sobre instituições de ensino.

  • Pulseira para quem tem alergia

    No Canadá, por causa do grande número de pessoas alérgicas a amendoim, em várias províncias, os alunos são proibidos de levarem lanches que contenham esse ingrediente. Quem tem alergia precisa usar um bracelete e sempre carregar consigo uma seringa com remédio para ser usada em caso de choque anafilático.

  • Várias férias durante o ano

    Na França, as crianças têm diversos períodos de férias. As aulas para todos começam geralmente em setembro. Entre o fim de outubro e o início de novembro, acontecem as "vacances de la toussaint", época da comemoração do Dia das Bruxas. Pouco antes do Natal até depois do Ano Novo, ocorrem as "vacances de nöel" (férias de Natal). As "vacances d'hiver" (férias de inverno) vão de fevereiro a março. Em abril, ocorrem as "vacances de printemps" (férias de primavera). Por fim, no início de julho, começam as "vacances d'été" (férias de verão). As datas variam de acordo com a zona do país em que a escola está localizada.

  • Pouca lição de casa e reforço à vontade

    Na Finlândia, lição de casa não é uma prática incentivada até que os estudantes atinjam a metade da fase da adolescência. Os jovens só começam a levar tarefas para casa a partir dos 16 anos. Além disso, no país, as aulas de reforço são frequentadas não só pelos alunos que estão com alguma dificuldade de aprendizado, mas também por quem tem um bom desempenho. Quem vai bem na escola recebe ajuda extra classe durante os primeiros nove anos de estudos.

  • Organização da escola e leite puro no lanche

    No Japão, depois das aulas, os alunos descansam e fazem a faxina da escola. Cada grupo de faxina limpa um local, todo dia, ao longo do mês. A limpeza é mais do que varrer. Os estudantes passam pano no chão com as mãos (exceto no banheiro, onde usam rodo), tiram pó, colocam as coisas no lugar para deixar tudo pronto para o dia seguinte. Todos os alunos dos anos que correspondem à pré-escola e ao ensino fundamental têm de participar das atividades. Em algumas escolas, mesmo nas férias de verão, os estuidantes devem ir à instituição colaborar para manter o espaço limpo e organizado. As refeições da escola são preparadas por cozinheiras, mas a distribuição da comida é feita pelos próprios estudantes. Cada semana um grupo serve os colegas, organiza o que foi usado e devolve na cozinha. Em vários colégios, a bebida servida para acompanhar a refeição do almoço é leite puro. Não existe a opção de tomar suco ou água.

  • Ninguém é reprovado

    A escola Summerhill, em Suffolk, a duas horas de Londres, é considerada uma institutição de ensino democrática. Lá, frequentar as aulas de qualquer disciplina é opcional --cada aluno tem a responsabilidade de organizar seu plano de estudo-- e a escola não tem prova, nem reprova os estudantes ao fim do ano letivo. Eles têm entre seis e 17 anos, são de várias partes do mundo e moram na instituição. Summerhill é famosa no mundo todo por dar, além de liberdade (a piscina, aberta só no verão, tem horários específicos para banhos nudistas), muita voz aos alunos. Lá, quase tudo é decidido em assembleias.

  • Bonecos assexuados

    A escola Egalia, em Estocolmo, na Suécia, foi criada em 2014 para trabalhar questões preconceituosas sobre estereótipos de gênero. Nela, as crianças têm acesso a bonecos assexuados, os professores chamam os alunos de "amigos" --e não usam os pronomes "ele" e "ela". O material didático é adaptado para evitar que os estudantes tenham acesso a imagens e conceitos estereotipados.

  • Banheiro para transexuais

    Estudantes transexuais podem usar um banheiro especial na escola Kampang, na Tailândia. O diretor da insitutição decidiu criar o cômodo, que tem na porta um boneco metade rosa, metade azul, ao saber que, mesmo podendo usar o banheiro feminino, os alunos não se sentiam confortáveis e eram muito importunados por alguns colegas.

  • Tecnologia a favor dos estudos

    Na Essa Academy, em Bolton, na Inglaterra, em 2013, praticamente todo o material escolar foi substituído por tablets.

  • Escola no topo da montanha

    Em Sun Peaks, uma estação de esqui no Canadá, os alunos chegam à escola, que fica no topo de uma montanha, na Columbia Britânica, em uma espécie de teleférico. A instituição foi criada depois que os pais ficaram sabendo que as crianças teriam de viajar cerca de duas horas para chegar ao colégio mais próximo.

  • Assembleias

    Na Escola da Ponte, na cidade do Porto, em Portugal, é uma instituição pública de ensino na qual os alunos não são divididos em classes nem em anos de escolaridade. O estudo é feito em grupos heterogêneos. Todos os temas relevantes para a comunidade escolar são discutidos e resolvidos em assembleias.

  • Banheiro feminino para transgêneros

    Uma escola em Gold Coast, Queensland, na Austrália, mudou parte de suas regras por causa de uma aluna transgênero de seis anos. A menina tem autorização para usar os banheiros femininos e pode recorrer a uma sala de aula separada para trocar de roupa. Com isso, evita perguntas curiosas --e por vezes desagradáveis-- dos colegas.