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Marcas masculinas buscam visibilidade em salão de negócios no Rio

Na montagem, desfile da Addict e campanha da Osborne - Divulgação
Na montagem, desfile da Addict e campanha da Osborne Imagem: Divulgação

Ricardo Oliveros

Do UOL, no Rio

13/01/2012 10h50

Com menos de dez marcas especificamente masculinas, cinco unissex e um único desfile, a moda para homem tem pouca representatividade no Fashion Business. Mesmo assim, estas poucas marcas procuram visibilidade e novas aberturas no mercado brasileiro.

“Esta é a primeira edição do Fashion Business de que participamos, nossa expectativa com a feira foi incrementar as vendas em lojas multimarcas selecionadas pelo Brasil e gerar visibilidade para a marca perante o mercado. Estou satisfeito com o resultado. Hoje temos duas lojas próprias, vamos inaugurar uma terceira e pretendemos chegar a 110 lojas de multimarcas neste ano - atualmente são 90”, diz Roberto Baptistella Jr, sócio da marca paulistana Rocksetter.

A marca catarinense Osborne, outra estreante no evento,  tem dois anos e meio e está lançando sua terceira coleção de moda unissex. “Conseguimos alcançar nossa primeira meta que era estar em 300 pontos de venda, porque é com esse número que uma marca se torna conhecida e começa a fazer capital. Nosso segundo passo é atingir 1.100 lojas multimarcas. O Fashion Business representa uma possibilidade de novos clientes”, explica Ricardo Warmling, diretor comercial da marca. Ele revela que 40% do total de peças que é fabricado pela marca pertence ao segmento masculino e que eles hoje são 50% dos clientes.

Na linha “santo de casa não faz milagre”, Fabio Lewkowicz da marca carioca Limits revela: “esse ano o Fashion Business prometeu ampliar os convites para representantes comerciais de lojas, mas acabei ficando com a mesma carteira que já atendia. A organização do evento informou que tiveram problemas com as passagens aéreas”.