Topo

Quer fazer compras online? Saiba como não cair numa furada e invista nos acessórios

Maria Eugênia Tomazini

Do UOL, em São Paulo

03/05/2012 16h53

Os brasileiros têm comprado cada vez mais pela internet, mas muita gente ainda tem receio de investir no comércio virtual. Entre os fatores que afugentam novos consumidores estão questões de segurança como sigilo dos dados bancários e não poder experimentar ou sentir a textura das roupas.

Cuidados na hora da compra

  • 1

    OI Escolha uma marca conhecida ou indicada por algum amigo

  • 2

    Busque em fóruns online opiniões de pessoas que já usaram o serviço daquela marca ou loja e verifique se existem reclamações no Procon contra a empresa

  • 3

    Verique as regras de devolução e entrega da mercadoria. Vale a pena entrar em contato com o SAC, caso o site não deixe claro

  • 4

    Em caso de compras no exterior, verifique a taxa de importação que você deverá pagar sobre o produto, incluindo o valor do frete. No Brasil, o imposto pode chegar a 60% do preço da compra

  • 5

    Compare os preços!

    A dica para quem quer se aventurar nas compras online é investir nos produtos de fácil uso, como os acessórios. Eles são os itens mais flexíveis, porque não dependem de tamanho nem de caimento e, como geralmente são mais baratos do que uma roupa ou um sapato, podem virar presente para uma amiga, caso não fique bom, e sem grandes prejuízos.

    Mercado digital

    Será que no futuro, as pessoas vão olhar para trás e se perguntar como seus antepassados conseguiam esperar seis meses até as roupas chegarem nas prateleiras depois dos desfiles?
     
    No que depender do desenvolvimento do mercado de compras online, este futuro está muito próximo. Clientes do mercado de luxo já dispõem desta ferramenta, como a marca inglesa Burberry que, durante a transmissão online do desfile, disponibiliza a coleção completa no site. Mas as clientes ainda têm de esperar alguns meses até as sacolas baterem à porta.
     
    No Brasil, o fortalecimento da classe C e sua entrada como consumidora na web também tem propiciado o crescimento do e-commerce. O mercado de bens de consumo online (roupas, acessórios, eletetro-domésticos, comida) teve aumento de 26% de 2010 para 2011, chegando à casa dos R$ 18 bilhões.
     
    Segundo a diretora da empresa especializada em e-commerce E-bit, Cris Rother, o crescimento foi incentivado, principalmente, pela moda e acessórios que, no mesmo período, viu seu faturamento subir de R$ 61 milhões para R$ 88 milhões. 
     
    Seria este, então, o fim das lojas físicas? Embora seja uma otimista do setor online, Cris garante que loja física e virtual fazem trabalhos complementares