Acabamento
Finalização de uma obra a partir de aplicação de revestimentos variados em pisos, paredes, forros e outras superfícies, para tratamento, proteção ou decoração.
Finalização de uma obra a partir de aplicação de revestimentos variados em pisos, paredes, forros e outras superfícies, para tratamento, proteção ou decoração.
Material capaz de potencializar a fertilidade do solo quando misturado a ele ou irrigado sobre sua superfície. Pode ser natural ou artificial. O mesmo que fertilizante.
Nome genérico do produto destinado à eliminação e controle de pragas que incidem sobre plantações em geral.
Ver mansarda.
Caminho designado à passagem de pedestres ou transporte de produtos, normalmente demarcado em jardins e parques.
Base sobre a qual se sustenta a estrutura de uma construção; fundação.
Documento emitido por órgão judiciário ou administração pública autorizando a execução de determinados atos. Alvará de construção: documento de licenciamento de obra concedido pela prefeitura municipal.
Agrupamento de blocos, tijolos ou pedras que, ligado ou não por argamassa, forma paredes, muros e alicerces.
Qualquer um dos pavimentos que compõem uma edificação.
Também chamado botaréu, é uma construção em meio arco usada em edifícios góticos para dividir as cargas de paredes e abóbadas e, assim, possibilitar que a altura dos edifícios cresça. Trabalha em conjunto com o contraforte. Ver Gótico.
Locais de acesso compartilhado por moradores e visitantes de um condomínio, como corredores, saguões, jardins e demais áreas de circulação.
Resultado da soma das áreas de todos os pavimentos de uma edificação, incluindo paredes e pisos.
Espaço interno de um apartamento, de acesso restrito aos seus ocupantes, demarcado pela superfície externa das paredes.
Soma da área privativa de cada unidade e da área comum, de uso coletivo dos condôminos.
Área privativa de um apartamento contada a partir do piso, excluindo paredes; espaço efetivamente utilizável no interior do imóvel.
Mistura composta de água, areia, cal e/ou cimento utilizada no assentamento de blocos e tijolos e também no revestimento de pisos, tetos, paredes. Pode vir acrescida de aditivos para melhor desempenho.
Corrente artística originada em Paris na década de 1920. Constitui-se uma mistura de diferentes movimentos, como construtivismo, cubismo, art nouveau e futurismo. No universo da decoração, remete a objetos requintados, com ornamentos de bronze, mármore, prata, marfim e outros materiais nobres. Na arquitetura, o estilo está vinculado à utilização de concreto armado como elemento estrutural, além de remeter a fachadas com rigor geométrico e ritmo linear. Victor Brecheret (1894-1955) e o pintor Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) foram artistas brasileiros influenciados pelo Art Déco, estilo que marca obras arquitetônicas como o Cristo Redentor (1931), de Heitor da Silva Costa, Carlos Oswald e Paul Landowsky (cabeça e mãos) e a Torre do Relógio da Estação Central do Brasil (1940), de Roberto Magno de Carvalho e Escritório Robert R. Prentice (Geza Heller e Adalberto Szilard), no Rio de Janeiro. Em São Paulo, o Estádio do Pacaembu, do Escritório Ramos de Azevedo (1940), e a Biblioteca Mário de Andrada (1942) de Jacques Pilon são os principais exemplos Art Déco.
Estética originada na Europa entre 1890 e 1910. Preocupa-se em tornar objetos industrializados mais agradáveis, para isso utilizando-se de formas de animais e vegetais estilizados. É o período dos vitrais, vasos, luminárias, jóias e móveis excêntricos. Na arquitetura, representa um estilo rebuscado, em que se destacam as mesmas formas orgânicas, inspiradas em elementos como folhagens e labaredas. Os edifícios apresentam linhas curvas, irregulares e assimétricas, além de eventualmente comportarem mosaicos. Alguns importantes nomes do estilo Art Nouveau foram o escocês Charles Rennie Mackintosh e o belga Victor Horta na arquitetura e o tcheco Alphonse Mucha nas artes. No Brasil, muitas construções em Belém e Manaus, erguidas durante o período de riqueza proporcionado pela borracha, possuem características art nouveau. Projeto do arquiteto Carlos Ekman (1866-1940), a Vila Penteado (1902), em São Paulo, hoje pertence à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e é considerada um dos mais representativos exemplos de art nouveau da cidade. O francês Victor Dubugras (1868-1933) também deixou vários exemplares art nouveau construídos em São Paulo.
Área localizada na parte superior de uma edificação, destinada a abrigar caixas d'água, casas de máquinas e etc.
Sistemas automáticos de controle e vigilância aplicados a residências e conjuntos habitacionais. Exemplos: controle de acesso por biometria; porteiro e portões eletrônicos; circuitos fechados de televisão (CFTV); controle de luminosidade de ambientes (dimmers); e controle de umidade, temperatura e ar condicionado (HVAC).
Parte de uma construção que excede sua base de apoio e fica sem estrutura de sustentação aparente.
Nas instalações hidráulicas de prédios, a canalização central, localizada abaixo da caixa d'água, a partir da qual se distribui água às diversas colunas em prumada.
Estética surgida no século 17, na Itália, como meio de difusão da fé na Igreja e no Estado - motivo pelo qual as principais construções são igrejas e edifícios públicos. Caracteriza-se por libertar-se de normas e convenções da geometria e da simetria. As fachadas são ondulantes e decoradas com esculturas; o interior dos ambientes é repleto de madeira entalhada recoberta de dourado. O exagero de formas e a mistura de texturas transmitem a ideia de dramaticidade e representam a opulência da sociedade da época. O italiano Francesco Borromini (1599-1667) foi um dos principais nomes da arquitetura barroca, assim como Lorenzo Bernini (1598-1680) o foi nas artes. No Brasil, o maior nome do barroco é Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Dispositivo empregado para bloquear a incidência direta de radiação solar nos interiores de um edifício, evitando-se, assim, a manifestação de temperaturas elevadas. Usados por Oscar Niemeyer na fachada do edifício Copan (1951), em São Paulo.
Movimento arquitetônico originado na década de 1950 e desenvolvido por arquitetos ligados ao Modernismo, o Brutalismo repudia a ornamentação e busca ressaltar a "verdade estrutural" das edificações, deixando expostos os elementos formadores da estrutura, feitos de concreto armado ou de perfis metálicos. São considerados exemplares de arquitetura brutalista o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1953), de Affonso Eduardo Reidy, o Ginásio do Clube Paulistano (1958), de Paulo Mendes da Rocha e João Edurado de Gennaro; o Museu de Arte de São Paulo (1958), de Lina Bo Bardi; a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1961), de Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi; e o Tribunal de Contas de São Paulo (1971), de Plinio Croce, Roberto Aflalo e Giancarlo Gasperini.
Caixa instalada nas saídas das canalizações de pias de cozinhas para armazenar gordura.
Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas.
Sistema de aquecimento em áreas fechadas comumente utilizado em países de clima temperado e frio. São exemplos desde lareiras até radiadores e pisos térmicos.
Dutos geralmente instalados nos telhados que encaminham as águas de chuva a condutores verticais para escoamento.
Nas obras, espaço reservado para comportar alojamentos, oficinas, almoxarifado de materiais e equipamentos e outras áreas provisórias.