Quer sair do feirão com um imóvel? Fique atento à documentação

SÃO PAULO – O feirão da casa própria da Caixa Econômica Federal começa nesta sexta-feira (13). Até o próximo dia 15, cerca de 195 mil imóveis serão oferecidos aos consumidores paulistas. E quem quiser sair do evento com o contrato assinado precisa adotar alguns cuidados e ficar atento à documentação.

De acordo com o gerente regional de Construção Civil da Caixa, Nédio Henrique Rosselli Filho, para entrar no feirão pronto para comprar um imóvel, o consumidor precisa ter em mãos documento de identidade, CPF, comprovante de estado civil, de residência e de renda. Se a ideia é comprar com o cônjuge, os dois devem levar seus próprios documentos.

Se o consumidor for utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no financiamento, ele deve comprovar que não tem nenhum imóvel em seu nome. “Para isso, ele pode levar a declaração do Imposto de Renda e, se não tiver, ele assina uma declaração lá mesmo”, afirma Rosselli Filho.

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O imóvel

Para a edição deste ano, a Caixa oferece em São Paulo mais de 47 mil imóveis novos, em construção, e outros 147 mil imóveis usados. Segundo Rosselli Filho, aqueles que quiserem fechar negócio não precisam se preocupar com os imóveis novos. “Todos já tiveram a avaliação de engenharia e jurídica aprovada”, afirma.

Quanto aos imóveis usados, o executivo explica que no feirão haverá um estande do cartório, que verificará para o candidato à compra se o imóvel que ele está de olho tem algum problema. “Lá, ele visualizará a matrícula do imóvel e verá se ele não tem algum tipo de litígio”, diz.

Entre os problemas mais comuns com imóveis usados, estão as dívidas, a hipoteca e o espólio não resolvido na Justiça. Outro problema comum, na avaliação de Rosselli, é a área do imóvel, que pode não ser compatível com o que está sendo oferecido. “Alguma ampliação no imóvel pode não ter sido registrada”, considera.

Sem pressa

Apesar de ser possível fechar o contrato de compra do imóvel no feirão, o executivo alerta que o evento serve para os consumidores analisarem as oportunidades. O fechamento do contrato deve ser feito com cuidado e sem pressa.

“A compra de um imóvel é um financiamento de longo prazo, que vai de 20 a 30 anos. Então, para ele não ter dúvidas, o consumidor tem que visitar o imóvel”, afirma Rosselli. Ele ainda alerta que a decisão de adquirir a casa própria deve vir de uma análise bem madura, para que não haja qualquer tipo de problema nem desistências.

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