Custo da construção sobe 0,50% em novembro, diz FGV
São Paulo - O brasileiro gastou 0,50% a mais para construir no mês de novembro, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta sexta-feira (25).
A variação é 0,3 ponto percentual maior do que a registrada em outubro, quando ficou em 0,20%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,84%, e no acumulado do ano a taxa é de 7,21%.
Grupos
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,27% este mês, resultado levemente superior ao apurado em outubro, de 0,25%. Três dos quatro subgrupos de Materiais e Equipamentos apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. No caso do subgrupo materiais para estrutura, a taxa foi de 0,22%; em materiais para instalação houve queda de 0,19%; em materiais para acabamento houve alta de 0,36%; e em equipamentos para transporte de pessoas a taxa foi de 0,93%.
No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 0,73% este mês, maior frente à taxa de 0,16% verificada no décimo mês do ano. Já Serviços ficou em 0,30%, contra 0,34% registrado no mês anterior.
Influências
No geral, as maiores influências positivas para o resultado apurado no mês de novembro foram as seguintes: ajudante especializado (de 0,24% para 0,81%), servente (de 0,08% para 0,95%), pedreiro (de 0,22% para 0,75%), carpinteiro (de 0,16% para 0,72%) e elevador (de 0,59% para 0,93%).
Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos condutores elétricos (de -2,06% para -1,31%), tubos e conexões de PVC (de 0,03% para -0,27%), rodapé de madeira (de 0,65% para -0,77%), tábua de 3 (de 0,16% para -0,43%) e aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,07% para -0,08%).
Capitais
Considerando as sete capitais estudadas pela FGV neste mês, três apresentaram aceleração, conforme mostra tabela a seguir:
Cidade | Outubro de 2011 (%) | Novembro de 2011 (%) |
Salvador | 0,10 | 0,10 |
Brasília | 0,14 | 2,17 |
Belo Horizonte | 0,86 | 0,08 |
Recife | 0,14 | 3,51 |
Rio de Janeiro | 0,08 | 0,13 |
Porto Alegre | 0,15 | 0,12 |
São Paulo | 0,12 | 0,11 |