No décimo primeiro mês do ano, a variação é de 0,50%, menor que a apurada em outubro, quando a inflação variou 0,53%. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IGP-M é de 5,22%.

 

Em novembro, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) passaram de 0,68% para inflação de 0,52%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 0,50%, contra 0,20% da última medição.

 

A categoria de mão-de-obra ficou com inflação de 0,73% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços registraram variação de 0,27%.

 

Altas e baixas
 

No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, esta apresentou aceleração no período estudado, ficando em 0,43%, contra 0,26% um mês antes.

 

As principais contribuições para o resultado partiram dos grupos Alimentação (-0,09% para 0,52%), Vestuário (0,74% para 0,76%) e Educação, Leitura e Recreação (0,21% para 0,46%), que refletiram as variações nos preços das hortaliças e legumes (-5,92% para 1,58%), frutas (-0,85% para 0,72%) e carnes bovinas (0,86% para 1,95%), no primeiro caso; das roupas femininas (0,84% para 1,23%), no segundo; e da passagem aérea (7,20% para 9,10%), no terceiro.

 

Os grupos Habitação (0,61% para 0,53%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,37%), Transportes (0,00% para -0,06%) e Despesas Diversas (0,25% para 0,23%) apresentaram movimento contrário entre outubro e novembro.

 

IGP-M
 

O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.

 

O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).