Custo da construção sobe 0,35% em dezembro, diz FGV
SÃO PAULO - O brasileiro gastou 0,35% a mais para construir no mês de dezembro, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta sexta-feira (23).
A variação é 0,15 ponto percentual menor do que a registrada em novembro, quando ficou em 0,50%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,58%.
Grupos
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,23% este mês, resultado levemente inferior ao apurado em novembro, de 0,27%. Todos os quatro subgrupos de Materiais e Equipamentos apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. No caso do subgrupo materiais para estrutura, a taxa foi de 0,5%; em materiais para instalação houve alta de 0,36%; em materiais para acabamento houve alta de 0,41%; e em equipamentos para transporte de pessoas a taxa foi de 0,10%.
No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 0,47% este mês, menor frente à taxa de 0,73% verificada no décimo primeiro mês do ano. Já Serviços ficou em 0,39%, contra 0,30% registrado no mês anterior.
Influências
No geral, as maiores influências positivas para o resultado apurado no mês de dezembro foram as seguintes: projetos (de 0,32% para 1,07%), ajudante especializado (de 0,81% para 0,53%), serventes (de 0,95% para 0,50%), pedreiro (de 0,75% para 0,41%) e carpinteiro (de 0,72% para 0,43%).
Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,11% para -0,35%), cimento portland comum (de 0,05% para -0,15%), argamassa (de 1,41% para -0,25%), placas cerâmicas para revestimento (de 0,12% para -0,64%) e aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,08% para -0,11%).
Capitais
Considerando as sete capitais estudadas pela FGV neste mês, três apresentaram aceleração, conforme mostra tabela a seguir:
Cidade | Novembro de 2011 (%) | Dezembro de 2011 (%) |
Salvador | 0,10 | 0,02 |
Brasília | 2,17 | 0,97 |
Belo Horizonte | 0,08 | 0,09 |
Recife | 3,51 | 2,77 |
Rio de Janeiro | 0,13 | 0,16 |
Porto Alegre | 0,12 | 0,08 |
São Paulo | 0,11 | 0,15 |