Cidade de SP: imóveis com aluguel de até R$ 1 mil são os mais locados em outubro
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Pierre Duarte/Folhapress
Os imóveis com aluguel de até R$ 1 mil representam 56,77% dos contratos na cidade
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São Paulo - O número de imóveis alugados na capital paulista em outubro foi 2,04% maior do que o registrado no mês anterior, revelou pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) divulgada nesta segunda-feira (2). Os imóveis com aluguel de até R$ 1 mil tiveram a preferência, com 56,77% dos contratos.
Dentro desta faixa de valor, destacam-se as unidades com aluguel de R$ 401 a R$ 600, que registraram participação de 25,66%. Em seguida, aparecem imóveis de R$ 801 a R$ 1 mil, que representaram 12,77% do total de locações.
Valores
Não foram registrados aluguéis de até R$ 200, enquanto os de R$ 1.801 a R$ 2 mil registraram a menor representatividade, de 3,93%, conforme a tabela abaixo:
Valor do aluguel | Percentual de contratos |
até R$ 200 | nulo |
de R$ 201 a R$ 400 | 10,48% |
de R$ 401 a R$ 600 | 25,66% |
de R$ 601 a R$ 800 | 7,86% |
de R$ 801 a R$ 1.000 | 12,77% |
de R$ 1.001 a R$ 1.200 | 8,52% |
de R$ 1.201 a R$ 1.400 | 8,84% |
de R$ 1.401 a R$ 1.600 | 5,24% |
de R$ 1.601 a R$ 1.800 | 5,46% |
de R$ 1.801 a R$ 2.000 | 3,93% |
acima de R$ 2.000 | 11,24% |
Fonte: Creci-SP
Devoluções e inadimplência
Ainda segundo a pesquisa realizada pelo Creci-SP, em outubro, os descontos concedidos pelos proprietários sobre os valores inicialmente pedidos pelo aluguel de seus imóveis variaram de 7,05% na zona A (Alto da Boa Vista, Alto de Pinheiros e Campo Belo) até 13,67% na zona E (Brasilândia, Campo Limpo, Cangaíba).
Na zona B (Aclimação, Alto da Lapa e Brooklin) o desconto foi de 11,07%, enquanto na zona C (Aeroporto, Água Rasa e Bosque da Saúde), foi de 10,29%. Já na zona D, o desconto foi de 10,93% no mês de outubro. Frente ao mês anterior, ofereceram descontos menores os proprietários de imóveis nas zonas A e C.
O levantamento aponta ainda que 66,24% dos imóveis alugados em outubro foram devolvidos às imobiliárias.
Quanto à inadimplência, ela passou de 4,07% dos novos contratos em setembro para 3,82% em outubro.