Vida em república: quais contas dividir ou não na nova casa?

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    Aluguel e condomínio são duas das contas que devem ser divididas por todos os moradores da república

    Aluguel e condomínio são duas das contas que devem ser divididas por todos os moradores da república

São Paulo - Viver em república não quer dizer apenas dividir tarefas e responsabilidades. Sair de casa, mesmo que para morar com um grupo de amigos ou colegas, significa amadurecer financeiramente. Isso inclui saber repartir as despesas, para não sobrecarregar o bolso.

No entanto, saber como fazer essa divisão e controlar as contas pode gerar muitas dúvidas. Veja algumas dicas que podem ajudá-lo.

Aluguel e condomínio

É sempre mais interessante dividir essas duas despesas, já que são as que costumam pesar mais no orçamento. Portanto, estes valores devem ser repartidos e pagos por todos os moradores, pois são fixos e facilitam na hora do balanço do final do mês. Também é importante definir a data para pagamento e cumpri-la.

Veja ainda a possibilidade de negociar preços de aluguel, procurando, por exemplo, se informar com vizinhos, para ter noção se estão pagando caro demais.

Alimentação

Imagine ter de almoçar e jantar todos os dias fora de casa? Por mais barata que seja a refeição, ela pode ser nada saudável, ainda mais quando se apela para salgadinhos e sanduíches.

Neste caso, a melhor saída é também dividir os gastos com alimentos mais básicos, como arroz, feijão, açúcar, sal, macarrão, óleo, café e ovos, por exemplo. No caso de vegetais, frutas e legumes, a estudante de Medicina Camila Rocha dá a sugestão que adotam na república onde mora com outras quatro pessoas: os que têm gostos em comum saem às compras juntos e assim dividem a conta.

Já as guloseimas e os alimentos como iogurtes, por exemplo, ela diz que geralmente cada um compra os seus e depois identifica com uma etiqueta, para não dar confusão. “Mas, mesmo assim, a gente costuma dividir com as colegas, quando vai abrir o pacote”, comenta.

Telefone e internet

As tarifas de telefone fixo são caras, mas as dos celulares podem superá-las, dependendo do tempo que se fica falando. Por isso, é melhor fazer as contas na ponta do lápis junto com os outros da república.

“Quando a conta chega, marcamos quem fez cada ligação e fazemos a conta de quanto ela vai pagar pelas chamadas”, diz a estudante de Direito Aline Ramos, que divide a moradia com outras cinco garotas. Para facilitar a vida, ela conta ainda que, às vezes, anota as ligações que vai fazendo e, assim, quando a conta chega, já sabe o quanto terá de pagar.

Em relação à tarifa de assinatura, diz ela, como o valor é fixo, dá para dividi-lo entre todas. Já no caso da internet, como todas compartilham da mesma rede em casa, elas também optaram por repartir o valor pago pelo provedor.

Outros

Como é difícil saber quem gastou mais ou menos luz e água, o mais viável é dividir essas contas pelo número de moradores.

Quanto aos móveis, caso não tenham alugado um imóvel mobiliado, o melhor é que cada pessoa arque com a compra de um deles, desde que os preços sejam parecidos. Isso também facilita na hora em que alguém precisa sair da república.

Bens de uso de pessoal, como sabonete, xampu ou pasta de dente, por exemplo, como o próprio nome diz, podem ser responsabilidade individual.

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