Conta de luz mais barata é principal estímulo à adoção de gerenciadores de energia

SÃO PAULO – A redução na conta de luz é o fator que mais estimularia as pessoas do mundo inteiro a adotar programas de gerenciamento de energia elétrica em suas casas. Segundo uma pesquisa mundial realizada pela Accenture, que buscou medir a preocupação das pessoas sobre as mudanças climáticas, 88% dos entrevistados apontam o barateamento da conta de luz como principal motivação para adotar tais programas. No Brasil, esse estímulo foi apontado por 82% das pessoas.

O segundo motivo que mais encorajaria as pessoas a adotarem tais programas é a ideia de que eles diminuiriam o impacto de seus gastos ao meio ambiente, com 66% das respostas. Em seguida, estão a facilidade de controlar a temperatura da casa (51%) e a diminuição do tempo gasto para gerenciar o uso de energia doméstica (38%).

Desestímulos

Já entre os fatores que mais desencorajam os consumidores de todo o mundo a adotarem sistemas de gerenciamento de energia aparece, em primeiro lugar, a ideia de que o programa poderia aumentar o valor de suas contas (46%).

Depois, vem a consciência de que a eletricidade economizada estaria sendo vendida pelo fornecedor de energia para lucro da companhia (41%) ou que a prestadora teria acesso aos dados de consumo pessoal de energia elétrica (32%) ou ainda que tais programas reduziriam o nível de conforto da casa (30%).

Consciência

A pesquisa da Accenture, que ouviu 9,1 mil consumidores em 17 países, apontou ainda o nível de consciência a respeito das ações que as pessoas podem tomar para reduzir o consumo de eletricidade.

A Nova Zelândia foi o país com maior número de respondentes dizendo ter conhecimento suficiente sobre as formas de como economizar luz, com 86%, seguida pela França, com 85%, e Canadá, com 83%.

Os Estados Unidos aparecem apenas em 8º lugar, com 77% de consumidores conscientes, enquanto o Brasil aparece em 15º, com 66%, e o Japão em 17º, com 63%.

Apesar de os 66% dos brasileiros dizerem saber como otimizar o consumo de energia, apenas 31% deles conhecem programas e maneiras realmente eficientes de fazer isso.

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