SÃO PAULO – Pessoas com renda familiar entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, que formam a classe C, são conservadoras na hora de investir, revelou pesquisa realizada pela Quorum Brasil.

Quando questionados sobre quais investimentos consideram interessantes, 69% dos entrevistados apontaram a poupança e 54%, imóveis. Em terceiro lugar ficou o consórcio, com 14% de indicação, seguido de fundos de investimento (11%), ações (5%) e previdência privada (2%).

A pesquisa foi realizada com base em 400 entrevistas feitas na cidade de São Paulo, com pessoas entre 25 e 50 anos, em agosto.

A realidade

A poupança também desponta entre os investimentos mais feitos pela classe C, com 43% das pessoas que indicaram que têm uma caderneta.

Desta forma, 56% dos entrevistados disseram que a poupança é o investimento que mais se adequa ao seu padrão de vida.

De acordo com a Quorum, a classe C segue o padrão brasileiro de preferência pela segurança da poupança e pela garantia de futuro que representa o investimento em imóvel. Esta última modalidade é a aposta de 16% dos entrevistados, sendo que 26% dizem que os imóveis se enquadram no seu padrão de renda.

Em terceiro lugar entre os investimentos mais feitos estão os fundos, com 6% de indicação, seguido dos consórcios, com 5%. Segundo a Quorum, os consórcios, especialmente de imóveis, começam a fazer parte de forma mais intensa da lista de opções das pessoas desta faixa de renda, tendência mais verificada entre os homens.

Nos últimos lugares entre os investimentos feitos pela classe C estão as ações (2%) e a previdência privada (1%). Sobre a renda variável, a Quorum conclui que há pouca informação a respeito, quer seja pelo pouco interesse do público, quer seja pelo pouco interesse de quem faz a oferta.

Investimentos

Confira, na tabela abaixo, os investimentos que a classe C faz e aqueles que ela considera mais adequados ao seu padrão de renda: