SÃO PAULO – Dividir o uso da rede de internet em prédios pode ser mais perigoso do que parece. Segundo a empresa Verticce Condomínios, essa prática, frequentemente atrelada ao barateamento dos custos, deixa de lado questões como a segurança e a privacidade de seus usuários.

Outro problema que acaba se tornando inerente a esta situação é o da velocidade. Como uma demanda muito grande de usuários estão compartilhando da mesma rede, onde um mesmo roteador distribui a internet para todos, alguém provavelmente terá sua conexão, assim como a velocidade, afetada.

Além desse entrave, o usuário residencial poderá se deparar com problemas de nível tecnológico diante desse transito na navegação. Equipamentos mais modernos, observa a empresa, perderão em potência frente aos mais modernos, o que significa para o usuário, dificuldade e lentidão na conexão de rede.

Segurança

Uma vez que existe a possibilidade de todos esses computadores se comunicarem livremente na rede estabelecida, a chance de um vírus atacar todos de uma só vez é maior. Algum usuário que dispor de "um mínimo" de conhecimento em informática tem a chance de visualizar qualquer arquivo de qualquer computador ligado à rede.

"Se você tem um computador, entenda que na CPU ele tem memória, muitos arquivos e um link que pode ou não compartilhar arquivos na rede e isso, se bem coordenado, pode tirar do ar sistemas inteiros", descreve a empresa, que contou com a colaboração do consultor de TI (Tecnologia da Informação) João Douglas.

A dica da Verticce nessas situações é se assegurar de que um antivírus será instalado nos computadores, de modo que contratos claros sobre o link que está sendo compartilhado no condomínio e bons profissionais que possam explicar o que está sendo feito possam intervir nesse processo.