Custo da construção desacelera para 0,15% em outubro, diz FGV

SÃO PAULO - Em outubro, o brasileiro gastou 0,15% a mais para construir, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta terça-feira (26).

A variação é 0,05 ponto percentual menor do que a registrada em setembro, quando ficou em 0,20%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 6,97% e, passados dez meses de 2010, a taxa é de 6,56%.

Grupos

No décimo mês do ano, o grupo Materiais e Equipamentos registrou alta de 0,26%, resultado inferior ao apurado um mês antes, de 0,36%. A maior contribuição para o resultado do grupo veio do subgrupo materiais para instalação, que passou de 1,37% para 0,78% no período analisado.

O subgrupo materiais para acabamento, por outro lado, apresentou aceleração em outubro, passando de 0,15% para 0,29%.

No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 0,03% este mês, frente a 0,04% no nono mês do ano. Aqui, a maior contribuição para o recuo foi do item auxiliar (mão de obra auxiliar), cujo índice ficou em 0,00%, contra 0,14% da medição anterior.

No geral, as maiores influências negativas para o resultado apurado no décimo mês de 2010 foram as seguintes: vergalhões e arames de aço carbono (de -0,76% para -1,54%), tubos e conexões de ferro e aço (de -0,07% para -0,14%), massa corrida para parede - PVA (de -0,87% para -0,27%), tubos e conexões de PVC (de 2,33% para -0,06%) e perna 3x3/ estronca de 3ª (de 0,23% para -0,06%).

Por outro lado, as maiores influências positivas foram de condutores elétricos (de 4,06% para 3,92%), tijolo/ telha cerâmica (de 1,52% para 1,27%), cimento portland comum (de 0,80% para 0,79%), refeição pronta no local de trabalho (de 0,32% para 0,83%) e aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,25% para 0,34%)

Capitais

Considerando as sete capitais estudadas pela FGV no décimo mês de 2010, quatro apresentaram desaceleração, enquanto Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre aceleraram no período:

Cidade Setembro de 2010 (%) Outubro de 2010 (%)
Salvador 0,05 -0,02
Brasília 0,26 0,03
Belo Horizonte 0,19 0,22
Recife 0,14 0,25
Rio de Janeiro 0,29 0,18
Porto Alegre 0,32 0,48
São Paulo 0,18 0,10

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