Locação sem garantia ainda responde por menos de 1% dos contratos

SÃO PAULO - A locação sem garantias, proporcionada pela Lei do Inquilinato, ainda responde por menos de 1% dos contratos de aluguel – 0,58% - na cidade de São Paulo, segundo revela pesquisa divulgada na última terça-feira (28) pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).

Apesar disso, na opinião do presidente do conselho, José Augusto Viana Neto, a locação sem garantia, juntamente com a caução de imóvel e a locação por cessão fiduciária devem ajudar o mercado de aluguéis a crescer nos próximos meses.

“Rompemos o dique do tradicional fiador. Para quem consegue uma pessoa que se disponha a ser a garantia de pagamento do aluguel, continua sendo excelente opção, mas o interessado em alugar um imóvel não precisa mais se humilhar pedindo e nem correr riscos desnecessários com essas novas opções”.

Viana comemorou ainda a chegada ao mercado do Cartão Aluguel da CEF (Caixa Econômica Federal), que, para ele, irá se “somar às facilidades já proporcionadas pela Lei do Inquilinato”.

Números

Em novembro, 43,81% dos imóveis foram alugados com garantia de fiador. O seguro-fiança respondeu por 29,09% dos contratos, enquanto que os depósitos no valor equivalente a três meses de aluguel foram iguais a 25,7%.

Das novas opções, além da locação sem garantia, a caução de imóveis teve 0,82% de representatividade. Por outro lado, não houve registro de locação com garantia de cessão fiduciária.

No que diz respeito às ações locatícias, no penúltimo mês do ano, elas reverteram a tendência de baixa e aumentaram 18,59% em relação a outubro, passando de 3.733 para 4.427.

As ações renovatórias foram as que mais aumentaram no período, 30,36%, seguidas pelas de rito sumário (19,17%), propostas por falta de pagamento (18,55%) e rito ordinário (10,55%).

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