Em SP, foram vendidos 31 mil imóveis entre janeiro e novembro de 2010

SÃO PAULO – Entre janeiro e novembro de 2010, foram comercializados na capital paulista 31 mil imóveis residenciais novos. De acordo com levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o número é próximo às 30 mil unidades vendidas no mesmo período de 2009.

A entidade avalia que esse volume não foi maior, porque as empresas não lançaram novos empreendimentos no mesmo ritmo. Mesmo assim, a estimativa é de que 2010 fechará com aproximadamente 36 mil unidades vendidas.

O VSO (Vendas sobre Ofertas), que mede o desempenho entre o total de unidades vendidas e a oferta existente, ficou na média de 22,7% no período, levando o mercado imobiliário da cidade de São Paulo a alcançar patamares inéditos em sua trajetória.

Essa marca significativa foi, segundo o Secovi-SP, impulsionada pela comercialização de imóveis para a classe média, a qual, de modo geral, possue VSO maior do que os outros segmentos.

Preferências

No período de janeiro a novembro do ano passado, os imóveis de dois dormitórios tiveram maior participação percentual no total comercializado.

Essas unidades registraram cerca de 40% do total das vendas, seguidas pelos imóveis de três e os de quarto dormitórios, com 32% e 17% de participação, respectivamente. Já os imóveis com um dormitório tiveram 11% de participação nas vendas.

Região Metropolitana

Considerando toda a Região Metropolitana do estado paulista, entre os meses de janeiro e novembro de 2010, as vendas alcançaram um total de 58 mil imóveis novos, sendo que mais da metade (53%) ficou na capital. Já os lançamentos da Região totalizaram 57 mil unidades, das quais 30 mil (52%) ficaram concentradas na cidade de São Paulo.

De acordo com o Secovi-SP, diferentemente da capital, a Região Metropolitana poderá ultrapassar o seu melhor desempenho, ocorrido em 2008, quando o mercado imobiliário lançou um total de 63 mil unidades.

Perspectivas para o novo ano

Para os próximos anos, a diretoria do Secovi-SP acredita que o mercado imobiliário continuará apresentando resultados positivos, mantendo a geração de empregos e colaborando com o desenvolvimento socioeconômico do País.

"Porém, o setor terá de investir em melhorias dos processo burocráticos, inovação tecnológica e qualificação da mão de obra, a fim de racionalizar o processo atual de incorporação e construção, excessivamente demorado", pondera o presidente do Sindicato, João Crestana.

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