SÃO PAULO – O preço dos móveis nas lojas deverá pesar com mais intensidade no bolso dos consumidores brasileiros já nos próximos meses.

Com o aumento do custo das matérias-primas, em especial a chapa, que deve sofrer um aumento de 7% a 12%, os lojistas - fonte principal dos consumidores - deverão despender mais na hora da compra direta com os fornecedores.

“Os aumentos de matéria-prima vão de 5% a 7%. Materiais como espuma, vidro, embalagens, além de chapa, vão se elevar”, afirma o presidente da Abimóvel (Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário), José Luiz Diaz Fernandez.

Elevação
Segundo ele, as empresas fornecedoras do setor estão recebendo pressões muito grandes para reajustes, o que deve culminar, a princípio, em aumento nos preços dos móveis.

“Infelizmente isso vai se refletir na conta do consumidor, que terá de buscar mais preços em conta e negociar com o lojista de sua preferência. O aumento nas lojas depende de cada varejista”, descreve o empresário.

Outro fator que pode ser creditado ao possível aumento dos custos é o reajuste salarial dos trabalhadores da categoria, que tem data-base no primeiro semestre do ano, informou o presidente da Abimóvel.