Bancos esperam que demanda por crédito imobiliário aumente

SÃO PAULO – De acordo com a pesquisa “Indicadores de condições de crédito”, as instituições financeiras esperam que a demanda pelo segmento do crédito habitacional aumente nos próximos três meses. Isso porque, no segundo trimestre de 2011 ela estava em 0,75 pontos e subiu para 0,88 no período seguinte.

Realizado pelo Banco Central e divulgado nesta sexta-feira (19), o levantamento ainda verificou que a oferta se manterá estável entre um trimestre e outro, porém, a aprovação dos empréstimos para compra de casas apresentou o mesmo movimento que a demanda: vai subir.

As instituições financeiras tinham uma expectativa de aprovação na casa de 0,25 para os últimos três meses e ela aumentou para 0,50 para o próximo trimestre.

Crédito para Pessoa Física
O mesmo otimismo não é o que observou-se para o crédito voltado para a consumo das pessoas físicas. Isso porque, a expectativa dos bancos, que já era negativa no último trimestre (-0,20), caiu ainda mais para os próximos três meses (-0,33%).

Nesse segmento de empréstimos, a oferta e a aprovação acompanharam o movimento da demanda: enquanto a primeira recuou de -0,27 para -0,40, a segunda passou de 0 para -0,13.

Sobre a pesquisa
O levantamento é feito por meio de perguntas qualitativas sobre a expectativa dos bancos para o trimestre seguinte. As respostas são divididas nos seguintes segmentos: grandes corporações, pequenas e médias empresas, pessoas físicas e financiamento imobiliário.

Os bancos podem responder as questões com números que vão de -2, o cenário mais restritivo, até +2, cenário considerado mais flexível. Dentro dessa margem, o -1 demonstra cenário moderadamente mais restritivo e o +1, moderadamente mais flexível. Já o zero é o cenário neutro para os próximos três meses.

Os dados foram coletados entre os dias 20 de junho de 2011 e 8 de julho do mesmo ano, sendo que o universo do crédito ao consumidor entrevistou 15 conglomerados/IFs (representando 86,7% do total da carteira), e o do crédito habitacional, 8 conglomerados/IFs (os quais representam 99,7% do total da carteira).

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