Custo da construção sobe 0,20% em outubro, diz FGV

São Paulo - O brasileiro gastou 0,20% a mais para construir no mês de outubro, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta quarta-feira (26).

A variação é 0,06 ponto percentual maior do que a registrada em setembro, quando ficou em 0,14%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,70%, e no acumulado do ano a taxa é de 6,68%.

Grupos

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,25% este mês, resultado levemente inferior ao apurado em setembro, de 0,27%. Três dos quatro subgrupos de Materiais e Equipamentos apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. No caso do subgrupo materiais para estrutura, a taxa foi de 0,28%; em materiais para instalação houve queda de 0,20%; em materiais para acabamento houve alta de 0,23%; e em equipamentos para transporte de pessoas a taxa foi de 0,59%.

No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 0,16% este mês, maior frente à taxa de 0,01% verificada no nono mês do ano. Já Serviços ficou em 0,34%, contra 0,42% registrado no mês anterior.

Influências

No geral, as maiores influências positivas para o resultado apurado no mês de outubro foram as seguintes: projetos (de 0,71%% para 0,50%), refeição pronta no local de trabalho (de 1% para 1,09%), ajudante especializado (de 0,01% para 0,24%), elevador (de 0,21% para 0,59%) e pedreiro (de 0% para 0,22%).

Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos condutores elétricos (de -1,44% para -2,06%), aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,24% para -0,07%), ferragens para esquadrias (de 0,37% para -0,12%), impermeabilizante (de 0,06% para -0,20%) e tubos e conexões de PVC (de 0,05% para -0,08%). 

Capitais

Considerando as sete capitais estudadas pela FGV neste mês, quatro apresentaram aceleração, conforme mostra tabela a seguir:

Cidade Setembro de 2011 (%) Outubro de 2011 (%)
Salvador 0,15  0,10
Brasília 0,10  0,14
Belo Horizonte 0,25  0,86
Recife 0,31  0,14
Rio de Janeiro 0,04  0,08
Porto Alegre 0,10  0,15
São Paulo 0,13  0,12

 

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