"Minha Casa, Minha Vida 2" deve ter até 3 milhões de casas

Aluísio Alves

Fortaleza

O governo federal pode até triplicar a dimensão do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" na segunda etapa do projeto, segundo representante da indústria da construção civil.

"Estamos falando de algo em torno de até 3 milhões de casas", disse nesta quinta-feira o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, a jornalistas, durante evento do setor.

A segunda fase do "Minha Casa, Minha Vida" deve ser lançada no próximo dia 29, juntamente com a nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

O programa foi apresentado em março do ano passado pelo governo federal, com a meta de se construir 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos, com subsídios governamentais.

De acordo com Simão, na segunda etapa o projeto tende a priorizar famílias classificadas nas faixas de isenção. "De 50 a 75 por cento das novas casas serão para famílias com renda de até 3 salários mínimos", disse o presidente da CBIC. "Talvez não tenha nada para quem tem renda superior a 6 salários mínimos."

Simão afirmou ainda que a segunda etapa do programa deve consumir de 48 bilhões a 72 bilhões de reais em subsídios governamentais, que serão tomados do Orçamento Geral da União.

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