SÃO PAULO - O setor imobiliário brasileiro não deve sentir o impacto das recentes medidas do governo adotadas com o objetivo de conter o crédito. A avaliação é do presidente Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Sérgio Watanabe. Isso porque a poupança e o fundo de garantia não estão contemplados no arrocho. O único possível efeito, segundo ele, será o impacto na renda do consumidor, o que pode aparecer no médio prazo.

Para o diretor de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, é positivo e normal quando há uma transição de governo, que sejam tomadas iniciativas para "arrumar a casa". Ele acredita que é preciso esperar novos movimentos nesse sentido para afirmar em que magnitude a construção civil será afetada. "O que preocupa o setor na verdade seria um corte nos investimentos", afirmou.

(Ana Luísa Westphalen | Valor)