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Brasileiros têm visão negativa e distorcida sobre o câncer de mama metastático

De acordo com uma pesquisa inédita realizada pelo Instituto Datafolha, os brasileiros têm uma impressão bastante negativa a respeito do câncer de mama metastático. Mais de 70% dos entrevistados associam a doença a pouco tempo de vida e acreditam que as pacientes têm uma qualidade de vida ruim, o que não é verdade. Novos tratamentos permitem uma sobrevida longa com efeitos colaterais mais amenos do que os das terapias tradicionais.

Praticamente todos os brasileiros dizem conhecer o câncer de mama, mas os estágios mais avançados ainda são desconhecidos para quase metade da sociedade. Quatro entre dez mulheres e seis entre dez homens nunca ouviram falar em câncer de mama metastático. Consequentemente, 46% da população não entende a diferença entre câncer de mama inicial e avançado.

Impera a ideia de que o câncer é a doença que mais mata no país, já que 60% dos entrevistados afirmaram isso. No entanto, a principal causa de morte no Brasil são as doenças cardíacas, segundo o Ministério da Saúde. O câncer de mama é o mais conhecido entre outros tipos da doença, seguido pelo câncer de próstata (39%) e útero (37%). Outra associação comum ao câncer de mama metastático é o sentimento de sentença de morte. Cerca de 70% dos brasileiros a consideram uma doença terminal.

Uma das mais sérias consequências da falta de conhecimento é justamente a negligência com exames: no setor público, 19% das mulheres com idades entre 40 e 69 anos nunca fizeram mamografia, ante 5% das que têm convênio. A mamografia é um exame que deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos, segundo diretrizes da Organização Mundial da Saúde, para aumentar a detecção precoce.

A pesquisa, parte da campanha Por Mais Tempo, realizada pela Femama, pelo Instituto Oncoguia e pela Roche, entrevistou 2.907 brasileiros, homens e mulheres, com idade entre 25 e 49 anos, de todas as classes sociais, entre março e abril de 2015 nas cinco regiões geográficas do Brasil. O objetivo da iniciativa é disseminar o conhecimento sobre a doença e discutir a importância do acesso igualitário a tratamentos adequados.

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Este material é um conteúdo publicitário de Femama, Oncoguia e Roche, e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL.

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