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Mulheres provam que é possível ter qualidade de vida com o câncer de mama metastásico

Silvânia Gonçalvez, 37 anos, trabalhava como personal trainer em Joinville (Santa Catarina). Vaidosa, para ela o corpo era seu templo e instrumento de trabalho. Em mais uma tentativa de atingir a perfeição, decidiu colocar implantes de silicone nos seios. Durante os exames, no entanto, deparou-se com uma notícia que jamais esperava. Tinha câncer de mama, e já estava em estado avançado. Três anos e muitas sessões - e tipos - de tratamento depois, a doença está controlada e ela consegue manter o ritmo de atividades físicas. Pratica musculação, pilates e acroyoga, enquanto mantém o tratamento. Vive um dia de cada vez, focada em aproveitar o tempo com o marido e os três filhos.

“Eu era muito vaidosa, sempre em busca do corpo perfeito, e o tratamento impõe um monte de coisa, você acaba ganhando peso, inchando, perde cabelo, sobrancelha, cílio, é tudo bem difícil. Tive que lidar diretamente com isso, aprendi a me amar, encontrar beleza em outros lugares. Você começa a dar valor a outras coisas, entende o que realmente é importante para você. Antes eu buscava estética, hoje eu busco saúde”, diz Silvânia.

Outro exemplo de paciente que não se deixou abater pelo câncer de mama metastático apesar de passar por muitas dificuldades foi a agente de saúde Regiane Costa Hespanhol, de 37 anos. Ela passou dois anos acompanhando o que sua médica chamava de nódulo de gordura. Nesse período, engravidou e teve uma filha, mas no sétimo mês de amamentação o nódulo virou uma úlcera. Após quatro meses de tratamento com corticoide, Regiane não aguentou mais a dor e pediu para retirá-lo. No procedimento, descobriu-se que na verdade não era uma bactéria a causa das dores, mas um tumor em estágio avançado que já havia se espalhado por várias vértebras da coluna óssea. Ela fez oito sessões de tratamento e retirou a mama. Hoje vive com qualidade de vida e aproveita os filhos ao máximo. “Eu fiquei muito forte, foi uma surpresa para mim porque a gente só sabe a força que tem quando precisa usar. Encarei tudo com muita alegria, brincava com a minha careca”, diz.

Já a empresária mineira Adriana Leão, de 50 anos, é uma prova de que é possível ter uma vida normal, sem dor, mesmo com câncer agressivo. Há quatro anos, ela descobriu que tinha a um dos tipos mais agressivos de câncer de mama. Dona de um salão de beleza em Belo Horizonte, sofreu muito ao perder os cabelos. “Mas mulher é igual camaleão, vai se adaptando ao que vem pela frente”, afirma, com alegria. Hoje, com a cabeleira recuperada, continua o tratamento, com uma medicação moderna, leva a vida normalmente sem sofrer efeitos colaterais, viaja e está empolgada com a ideia de casar a filha no próximo mês. “Naquele momento foi muito difícil descobrir que eu tinha câncer e ainda com metástase, foi muito complicado lidar com tanta notícia ruim. Mas o câncer não veio para me matar, e sim para mudar a minha vida. Meus valores foram completamente mudados. Nunca fui uma pessoa egoísta, mas hoje sou muito mais aberta a entender tudo, tenho um colorido diferente. Minha prioridade agora é viver bem, abraçar mais, beijar mais, viver a vida como eu nunca havia vivido”.

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